Patioba: 01/2006

sexta-feira, janeiro 27, 2006

A série Cunha na Função Pública!

Depois dos êxitos da série Meireles e Fonseca dos Gato Fedorento, o país prepara-se para assistir a mais uma comédia em vários episódios, mas da autoria do grupo Governo.

O primeiro episódio começa com o propósito do despedimento de muitos trabalhadores da empresa Função Pública, da qual Governo é proprietário.

Na própria empresa há os que defendem estes despedimentos, mas a esmagadora maioria considera que está tudo bem da forma que está, por isso não se justificam as alterações previstas.

No desenrolar da história vai assistir-se a uma batalha campal da família Cunha, em maioria na empresa, contra os restantes trabalhadores. Muitos dos que não fazem parte da família vão dar tudo por tudo para garantirem a entrada no clã, evitando, deste modo, engrossar as estatísticas do desemprego. Na calha estão casamentos improváveis, amantizações com as chefias e um rol de outras soluções de recurso, tais como a adesão a associações sindicais e partidos políticos. O fim é apenas um – conservar o mísero lugar de funcionário público.

Pelo meio há ofertas de indemnizações aos funcionários mais recentes na empresa – fruto das contingências orçamentais serão estes, naturalmente, os primeiros a ser dispensados, tenham ou não valor.

As declarações dos responsáveis, e dos que pensam que aquilo que dizem importa a alguém sucedem-se. Há mesmo quem chegue a afirmar: “O funcionário vai ponderar se não será melhor fazer uma rescisão amigável, levar a sua indemnização e porque não abrir a sua empresa, regressar à sua terra ou simplesmente trabalhar por contra de outrém no sector privado”

Um série de grande acção, com actores famosos e um enredo arrebatador. Tudo isto, numa televisão perto de si!

terça-feira, janeiro 24, 2006

Casos de polícia!

Um casal teve uma séria discussão conjugal.
Ele, anestesiado de bêbedo, lança-se para a cama e adormece.
Ela, cega de raiva, vai buscar um facalhão à cozinha e ... ZÁS!!.... corta-lhe o "abono de familia" bem rente.

Depois, pega no material ensanguentado e lança tudo pela janela.
Na estrada, de carro, vinham o Quim e a Nela das Iscas, naturais do Porto e adeptos do FCP.

Às duas por três.... SPLAT!!!
Levam com o que faltava ao recém-capado, em cheio no
pára-brisas.
Diz o Quim:
- Fuôôôôôda-se !!! Óh Nela, tu bistes os colhões daquele
mosquito !

segunda-feira, janeiro 23, 2006

O fenómeno "Eu não votei nele!"

Não é a primeira vez que acontece, mas, a verdade é que acontece - ninguém votou no Cavaco!

Conversas de café, blogs, comentários aqui e ali.... ninguém, ninguém pôs lá a cruz.

Isto leva-me a considerar a possibilidade de existência de umas teorias de conspiração algo tétricas, mas, bastante verosímeis. Só pode, claro!

O Sr. Presidente da República foi eleito à primeira volta com 50,6% dos votos, o que não deixa de ser uma vitória esmagadora, não só por ser o 1º presidente da ala direita do país, pós revolução, mas, e ainda por cima, sem ter que se humilhar à certificação de uma segunda volta no carrossel.

Tirando o pessoal que nem lá pôs os pés, deveria presumir-se que metade dos eleitores votou no senhor. Mas não! Já não foi ninguém!

Das duas três: ou Deus é cavaquista e mexeu uns cordelinhos para direccionar as canetas das salas de voto àquele quadrado impedindo, no entanto, que o pessoal se lembre – sendo esta uma Teoria Filosófica; ou os americanos já aprenderam onde é Portugal e puseram o FBI a testar uma nova droga, aplicada directamente nos boletins de voto, que condicionava a escolha por um determinado candidato e o palhaço foi seleccionado por ordem alfabética, para facilitar as coisas - Teoria da Implementação do melhor Regime Democrático do Mundo em Países que Estão na Dúvida Sobre o que Querem Ser Quando Forem Grandes; ou, por fim, uma outra teoria que enuncia a possibilidade de 50,6% dos eleitores portugueses serem um bando de anormais aos quais devia ser vedado o acesso às urnas, facto este explicado pela proximidade geográfica ao centro da terra e a Marrocos, o que justifica o nome de Teoria da Conjugação de Factores Aleatórios para Conduzir Portugal ao Precipício Mais Próximo.

Independentemente das teorias, segurem-se nas cadeiras! Vem aí o pugresso!

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Mãe desnaturada!

Example



Então não é que o blog fez ontem um aninho e eu não me lembrei....



Com licença que vou ali fustigar-me......

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Um carneiro, dois carneiros....

Example



O pessoal gosta mesmo da carneirada! E não, não é para dormir!

É prática comum os políticos associarem figuras consideradas ilustres às suas campanhas para, supostamente, angariarem votos.

Para mim, que sou muito senhora do meu nariz arrebitado, isto parece-me uma valente e monumental treta. Ora, desde quando é que eu ia votar em alguém só porque fulano ou beltrano faz parte da lista de apoiantes?

E já agora, os programas eleitorais deixaram, realmente, de importar, certo?

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Aqui D'el Rei!

Há uns quantos iluminados com receio, caso o "senhor nevoeiro" ganhe as presidenciais, facto mais que garantido, mesmo antes de formalizar a candidatura, que seja uma força de bloqueio ao Governo.

Por acaso eu, que até tenho uma memória arrumadinha e com as ligações antigas operacionais - meus amigos, o sr. alemão vai anunciando a sua chegada... - lembro-me perfeitamente de Mário Soares ser uma força de bloqueio. Decorativa, é certo! Porque ele vetava e depois andava tudo para a frente, graças à maioria parlamentar, mas bloqueava! E de que maneira!

Agora, este senhor velhote, candidato do PS a presidente, é, também, porta voz do Governo, e anuncia os resultados das negociações do executivo com determinada empresa. Asneirada da grossa, está bom de ver.

Qual donzela encantada, vem Sócrates, com os seus dois tons sonoros explicar ao povo que por acaso foi Mário Soares quem pediu a informação porque, se tem calhado ser outro candidato, a informação teria sido fornecida do mesmo modo.......

Ai, não posso acabar este post porque passou aqui o trenó do Pai Natal e tenho que ir dar-lhe uma palavrinha para ver se é possível trocar um presente que recebi este natal...... até já, sim?

terça-feira, janeiro 17, 2006

Noutra dimensão

As catacumbas do Hospital Santa Maria serviram de abrigo, durante anos, a uma família, sem o conhecimento de ninguém. Também um grupo de assaltantes utilizou a morgue daquele hospital como armazém para guardar o material roubado.

Se eles podem, nós também podemos!

Ó fáxavore.... leve-me essas malas àquele avião da Tap, que cada um usurpa o património público que lhe dá mais jeito......

segunda-feira, janeiro 16, 2006

"Portugal Maior"

É um dos lemas de campanha de um dos 4563 candidatos à presidência da república.

Eu só me pergunto.... será que o senhor vai lançar uma OPA sobre Marrocos? É que para Espanha não se safa!

quinta-feira, janeiro 12, 2006

O golpe palaciano|Take2| Para encerrar, de vez, este capítulo!

A Princesa Fiona foi a responsável pela morte do mordomo. Um assassinato cruel, lento, mas eficaz!

Quer isto dizer que terminou uma etapa negra na vida deste departamento em que trabalho. Duas pessoas foram despedidas, uma foi violenta e cobardemente afastada do seu cargo e todos os outros foram vilipendiados nos seus sentimentos e expectativas laborais.

O que se manteve? A princesa Fiona, inicialmente a primeira a ser dispensada e atirada borda fora, como um marinheiro com escorbuto nos idos de 1500.

Qual a razão da mudança de atitude? Marketing pessoal? Não! Mentira, pura, simples e deslavada! Qual prostituta, Fiona vendeu a alma, sabujada ao desejo desmedido de poder. Pisou aqueles de quem fingiu ser amiga, utilizando-os como escada de acesso a uma qualquer saída de emergência que apenas lhe deu o mesmo que já tinha, mas garantiu-lhe, pelo menos, esse, na sua opinião, pouco. O topo da cadeia alimentar continua à mesma distância mas, os novos víveres são fresquinhos e, aparentemente, fáceis de dominar.

Desta alteração resulta, ainda, a minha mudança para subordinada da princesa, o que, está bom de ver, será uma situação pacífica. Incomodada com a limitada capacidade de calar injustiças, uma monumental incapacidade de engolir sapos aliadas à rectidão e honestidade que me caracterizam e das quais JAMAIS ABRIREI MÃO!, Fiona, tentou puxar-me para o seu lado, como que prometendo-me um pouco mais daquilo que tenho. Mordeu o seu próprio isco, pois acabou por se enrolar na linha que me lançou.

Serei subordinada dela, sim, se outra alternativa não encontrar. Mas, de uma coisa terá sempre consciência: o poder não me interessa! Posso dar-me ao luxo de afirmar que retiro prazer do trabalho que desenvolvo. Assim só! Tal como está! Com obstáculos e tudo!

Se não ambiciono subir e melhorar? Claro! É humano! Mas, sempre, e disso não abro mão!, às minhas custas, de acordo com aquilo que mereço e pelo trabalho que desenvolvi.

Capítulo encerrado! Luto completado!
Esperemos a próxima batalha!

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Cluedo, para principiantes em golpes palacianos! Afinal, quem matou o mordomo?

Era uma vez, lá num reino distante, num castelo de reis, rainhas, príncipes e princesas...... calma lá.... reis e rainhas.....tudo no mesmo palácio..... que promiscuidade..... vou recomeçar!

Era uma vez, lá num reino distante, um castelo onde tudo era felicidade. O rei governava como lhe era possível, tentando agradar a todos. Tinha os seus ministros, que lidavam directamente com o povo e eram bem acolhidos, até o ministro dos impostos.

Do seu casamento com a rainha, um amor de juventude tornado realidade, nasceram três filhas: a princesa Abracadabra, a princesa Fiona e a princesa Caracolinhos. Pode parecer estranho não haver nenhum príncipe, por causa da sucessão. Mas o rei tinha tudo bem tratado. O mordomo, em segredo, tinha sido incumbido de decidir das três princesas, qual seria a mais apta para subir ao trono após a sua morte. Isto, apesar de supostamente ser um segredo, chegou ao conhecimento das herdeiras do rei, o que provocou alguma celeuma, pois rapidamente uma delas começou uma luta desmedida pela sucessão.

Abracadabra era um bocadinho trapalhona, mas cumpria sempre as suas obrigações de princesa. Podia escolher o caminho menos próprio, mas o objectivo era sempre alcançado e, na maior parte das vezes o resultado era satisfatório. E, se casos houvesse em que o fim fosse desvirtuado, Abracadabra era a primeira a penitenciar-se perante o rei e prometer não repetir a proeza.

Fiona era espalha brasas. Chegava tarde aos compromissos, mas fazia por mostrar-se muito competente. Sempre rodeada de milhares de papéis, emitia pareceres e opiniões sempre com o grau absoluto de quem sabe do que está a falar. Os objectivos eram alcançados, algumas das vezes, mesmo que para isso tivesse que sacrificar alguns dos seus colaboradores mais próximos, deixando-lhes, perante o rei, o pesado ónus da culpa.

Caracolinhos passava despercebida. Desenvolvia o seu trabalho, em condições adversas ou propícias. Os objectivos eram sempre alcançados. Se não conseguisse atingir o fim pretendido assumia para si as responsabilidades, sem qualquer hesitação.

Um belo dia, porque nas histórias de reis e princesas tudo acontece num belo dia, o rei adoece e a sucessão começa a vislumbrar-se cada vez mais próxima.

A princesa mais interessada na sucessão faz de tudo para convencer o mordomo a escolhê-la. Diz-lhe que o seu trabalho é muito importante e que lhe deu uma experiência que nenhuma das suas irmãs irá, jamais ter. Imune aos argumentos, o mordomo, mantém a distância e faz por ignorar a pressão da princesa.

Supondo a concretização do seu sonho, a princesa opta por outra estratégia – fazer-se passar por vítima das circunstâncias, dizendo que o seu trabalho a absorve tanto que não tem o tempo que gostaria para dedicar ao rei. O mordomo continua a ignorar.

A princesa continuou, por vários dias, a sua argumentação junto do mordomo, sempre sem resultados, até ao dia em que já não era preciso argumentar mais. O mordomo tinha sido assassinado.

E a pergunta óbvia é: qual das princesas matou o mordomo?

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Faz de conta...

.... que eu arranjei um patrocinador, um carro e uma equipa técnica e consegui meter pés aos pedais e......

Example