Patioba: 12/2006

sexta-feira, dezembro 29, 2006




Que 2007 seja aquilo que conseguirem e vos deixarem fazer dele!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Com tanta gente

a ser reformada por incapacidade física, porque não começar a reformar pessoal por incapacidade intelectual?????!!!!!!!!

Aqui era uma razia!

segunda-feira, dezembro 04, 2006


De repente começo a ver uma série de números verdes, contra fundo preto. Parece uma espiral, que me suga para dentro dela. Caio no remoinho e vou rodopiando. Apercebo-me de 3 pessoas atrás de mim, gritando coisas que não consigo perceber. Vejo-lhes machados e outras armas na mão. Presumo que me queiram atacar. Mas nem os conheço. Continuo a rodopiar, ganho-lhes algum avanço. Pelo caminho observo-os com toda a atenção. Não os conheço mesmo. Ele é gordo, com bigode, olhos esbugalhados, de estatura baixa, uma delas lembra a Floribella, mas sem o ar simpático, a outra parece saída de um filme dos anos 60, com roupas que já ninguém tem em casa, mesmo presumindo que ainda se voltem a usar. E gordura. Enquanto rodopia pela espiral salta-lhe gordura do cabelo. Que nojo! Quem são estes personagens? Onde estou, o que está a acontecer?

Continuo a descer, eles ficam para trás, mas continuam na minha direcção.

O remoinho pára. Estou no chão, tento levantar-me, mas não consigo. Ouço-lhes as vozes, sem sentido. Forço as minhas pernas a levantarem-se. Sem resposta. Tento fugir da forma que posso – às cambalhotas, chão a fora.

Pelo caminho encontro uma arma. Parece uma metralhadora. Apanho-a, para me defender, se eles ainda me continuarem a perseguir. Paro. Olho para trás. Vejo-lhes a silhueta, ao fundo, no meio do pó. Tento levantar-me e nada, ainda. Volto a fugir, às cambalhotas. Não conheço o sítio onde estou, não sei que direcção tomar. Ouço-os cada vez mais perto e parece-me que fujo cada vez mais devagar. Mas continuo, sem rumo, até que embato em algo duro. Restos de um muro. As pernas não respondem, arrasto-me para me esconder do outro lado e assim poder ver quem me persegue. Mas nada, O pó limita-me a visão, mas as vozes estão mais nítidas e próximas, embora continue sem entender o que dizem. Aponto a arma, para estar a postos, se for caso de precisar de me defender.

Vejo-os, agora sim! Confirma-se, não os conheço. Estão parados, a olhar em todas as direcções a ver se me descobrem. Aponto a arma para a cabeça daquele que me parece o líder do grupo, disparo. Nada, a arma não responde. Abano-a, que mais não percebo para a pôr a funcionar, volto a disparar. O som do gatilho alerta-os, vêm na minha direcção. Continuo a disparar, incessantemente, sem sequer saber se tenho munições.

Estou sentada no chão, sem conseguir mexer nada a não ser o dedo do gatilho, e nada. E eles cada vez mais perto, e nada.

Encontram-me e sem sequer dizerem uma palavra, levantam as armas que têm na mão e deixam-nas cair em direcção à minha cabeça.

Começo a ouvir campainhas, torno a ver os números verdes contra o fundo preto. Penso, morri, e procuro sangue na minha roupa. Nada. Consigo, agora mexer as pernas. Que alívio. Abro os olhos. 6.25h da manhã. Levanto-me, trinco uma fruta, fumo um cigarro e entro no duche.

Começou o castigo, acabaram as férias!