Patioba: 09/2005

sexta-feira, setembro 30, 2005

Estou absolutamente sem inspiração!

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terça-feira, setembro 27, 2005

Ora bem.....

"Assassinado a tiro candidato do PSD à Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves, Guarda.


Uma notícia para acompanhar na SIC Notícias e em www.sic.pt"

segunda-feira, setembro 26, 2005

O Portugal dos pequeninos

Esta descida vertiginosa para o abismo em que o país se encontra é assustadora e, aparentemente, irreversível.

Consideremos o universo da população nacional: uns, poucos, são políticos - governam o resto é povo - governados.

Os governantes estão divididos em dois sub-grupos – poder autárquico e poder central.
No poder autárquico proliferam os semi-analfabetos, caciques que não percebem nada de gestão, planeamento, urbanismo e o que mais há para decidir neste pequeno modelo de governação. Alimentam o seu suposto poder num grupo que se destaca do povo, os construtores civis, conferindo a estes, a verdadeira dominação. Nesta relação de mutualismo, um constrói mamarrachos e o outro ganha votos.

Talvez por isso não seja de estranhar que alguns candidatos às autárquicas sejam arguidos em processos de gestão danosa, favorecimento e participação económica em negócio. Os que não são ou ainda não foram apanhados ou ainda não aprenderam o métier .
Os partidos dos quais fazem parte retiram-lhes a confiança política mas, mesmo assim, lá arranjam uns quantos construtores civis dispostos a recolhem as necessárias assinaturas, em troca da garantia de alvarás de construção de sabe-se lá o quê. Status quo mantido!
Há ainda alguns que desempenham esta tarefa com requintes de malvadez, vide Fátima Felgueiras, que regressou a Portugal como vedeta e já é candidata, gozando, por isso, de imunidade...

No poder central, aplica-se o slogan criado há uns anos, se não estou em erro pelo Bloco de Esquerda, “ Só mudam as moscas”. Quem o criou deu um tiro no pé político, mas o pé povo ganhou uma nova bojarda para atirar.
E, neste campo, parece-me que não vale a pena dizer muito mais.... temos trens de cozinha novos, em folha, de cada vez que saem uns e entram outros.

Dentro do poder central temos o mui digno lugar de Presidente da República que, apesar de meramente decorativo é bastante cobiçado pelos políticos em final de carreira.
As próximas presidenciais transformaram-se, nada mais nada menos do que numa arena para alguns políticos com mais de 35 anos tentarem derrotar o eterno tabu.....

Posto isto, sobra, então, o povo. Uma massa amorfa, na sua grande maioria, constituída por analfabetos, broncos, de pai e mãe, que, caso votem, o fazem da mesma forma que são do Benfica ou do Sporting.....

Aqueles do povo que são mais do que analfabetos começam a não estar para aturar a mentalidade pequenina dos supostos iluminados políticos e deixam, gradualmente, de ir a votos.... QUE NÃO HÁ QUEM QUEIRA TER NA CONSCIÊNCIA O PESO DE TER DADO UM VOTO, SEJA A QUEM FOR!

quinta-feira, setembro 22, 2005

quarta-feira, setembro 21, 2005

Mas que monumental bostik.....

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Porque é que será que só me apetece chorar??????

terça-feira, setembro 20, 2005

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Das virtudes e dos defeitos ou feitios

“Quem espera sempre alcança” é uma frase que mais parece a pasta medicinal Couto.

Eu pratico o “quem espera desespera”.....

Não tenho culpa que o neurónio com essa função esteja avariado.
É defeito de fabrico, sem direito a reclamação.

quinta-feira, setembro 15, 2005

Convite!

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Caros “amigos” estão todos convidados para a ante-estreia do meu primeiro filme.

É uma curta metragem, coisa singela, sem recurso a subsídios do Estado, porque eles só tinham caixas de cuecas para dar e isso não me servia para nada....

O filme chama-se 50 Minutos e é o primeiro episódio de uma “Nlogia”, em forma de thriller arrepiante, sobre a história de Patioba, que vive uma odisseia para conseguir ver instalada na sua casa uma simples linha telefónica.

A história, baseada em factos reais, retrata os 50 minutos que Patioba passou ao telefone fornecendo todos os dados necessários à instalação da dita linha até ao momento em que a operadora do call center lhe solicita o número de série do equipamento. É nesta altura que o filme atinge o auge, depois de Patioba perceber que sem aquele número todo o procedimento anterior teria de ser anulado e repetido numa altura em que pudesse fornecer o dito código. Como que supondo alguma dificuldade em encontrar tão importante número, a personagem central deste filme atreve-se a perguntar o que poderá suceder. Do call center a resposta vem lacónica: terá que comprar outro equipamento.

Depois da primeira reacção de gargalhada, apenas solicitou indicação de um contacto para reclamar do sucedido. Mais três minutos à espera até o call center passar a chamada. Patioba expôs o caso em apenas um minuto. Mas, afinal, tinha mesmo que enviar um fax.


Quem quiser bilhetes é só dizer......

O preço dos medicamentos vai baixar!

Mas só depois de acabarem os stock’s existentes nas farmácias.

Será isto um prenúncio de que no próximo aumento de combustíveis as gasolineiras também vão esperar que os depósitos esvaziem para subirem os preços????? Pois... não parece, pois não???? Não custa sonhar.....

quarta-feira, setembro 14, 2005

Alguém sabe desenhar??? Quero fazer uma BD...

Os militares não tiveram autrização para se manifestarem.... nada que não fosse já de esperar, e pelas conhecidas razões....

A verdadeira notícia, a inovação, o espantoso e original desfecho desta situação é que, agora, quem vai convocar a manifestação são as mulheres dos militares.....

E ELAS VÃO MANIFESTAR-SE CONTRA QUÊ??????

Alguém se candidata a desenhador oficial desta cartoon que é a nossa vidinha nacional???????

terça-feira, setembro 13, 2005

Bolas, estava a ver que não....

Finalmente foi descoberta uma vítima portuguesa do furacão Katrina.... é que até já parecia mal.....

E, vejam lá se isto não tinha que acontecer precisamente a portugueses....

Ivete Pereira (a vítima) e a filha, Alexandra, preparavam-se para abandonar a casa quando uma árvore lhes cai em cima do carro....

Depois refugiam-se no sotão, mas uma fuga de gás no aquecimento central não ajuda à festa. Alexandra, a filha, ainda telefona a outra irmã (Vanessa) a pedir auxílio, que acaba por chegar três dias depois. Entretanto, Alexandra vai respirando por um buraco, a mãe não.... e acaba por morrer....

A notícia da TSF, de onde retirei todas estas informações, termina ao estilo TVI: "Sem trabalho, tal como marido, Vanessa Pereira, que não tem contacto com familiares que possam viver em Portugal, vai tentar refazer a vida em Houston, no vizinho Texas".

Afinal o poço não tem mesmo fundo!

Aquele rapazinho, motorista do futuro ex sr. presidente da câmara, é, nem mais nem menos, que candidato a uma junta de freguesia......em representação do partido do futuro ex, claro!

Alguém tem aí uma tampa, para tapar este tacho???

segunda-feira, setembro 12, 2005

Riam, para começar bem a semana....

Exmo. Senhor Deputado.....

sexta-feira, setembro 09, 2005

Última hora...


Anúncio do jornal Público, edição de hoje.

É de homem!

quinta-feira, setembro 08, 2005

"Qualquer semelhança é pura realidade" Episódio 8 de N

Assistimos, nos últimos episódios, ao crescimento da relação de Augusto com a sua adorada Mercedes. Viagem da capital rumo ao norte para o casamento dos dois e, algures no meio do caminho, paragem para esticar as pernas e refrescar a garganta. Momento em que Augusto foi assolado pela existencial dúvida: valeria a pena casar-se.

Os irmãos entram em pânico, perante tamanha duvida, ainda por cima a uma hora daquelas! Refilaram que refilaram, que Augusto não devia ter bebido, o médico já o tinha avisado.

Mas, Augusto, nem ouvia o que os irmãos lhe diziam. O amor que sentia por Mercedes era diferente do amor dos familiares dele. O amor de Augusto e Mercedes não iria terminar assim, em lamentação.

Levanta-se, interrompe os discursos profundos e atira para o ar um sonoro: F***-se estou quase uma hora atrasado...... Vamos embora.

Arrancam do café como Concordes. O resto da viagem é feita ao mesmo ritmo e, num pulinho chegam à igreja.

Entretanto, Mercedes aguardava, já impaciente, pressionada pelo padre, que, de tempos a tempos, aconselhava a adiar-se a cerimónia. Ora, Mercedes não era pessoa de desistir e, do alto do seu metro e oitenta, dizia um não convicto, que se foi desvanecendo com o tic-tac do relógio.

Sacristia a dentro, entra a madrinha, anunciando, de lágrimas nos olhos, o noivo chegou, o noivo chegou!

Tudo para dentro da igreja, o burburinho deu lugar ao silêncio, para ouvir a palavra do Senhor.

Passando os restantes acontecimentos em fast forward, que a história já vai longa:

- Os irmãos de Augusto trataram, entretanto, de comprar arroz para atirar aos noivos e material apropriado à decoração do veículo nupcial, um Ford Escort branco, descapotável. Já com alguns rolos papel higiénico e umas esfregonas, mas não satisfeitos, foram à procura de umas ramagens, para dar dignidade à viatura. O local melhor que encontraram foi, nem mais nem menos que o jardim do padre! Acabaram por sair do jardim a correr, ou melhor, corridos pela incansável D. Maria, a mulher a dias do prior.
- Já na igreja, Domingos não controla a emoção e grita, dos últimos bancos Mano, que sejas feliz, enquanto acena com um lenço branco.
- No Copo.... de tudo menos água..., Augusto é atirado para a casa de banho para ser despido – ideia de um amigo de infância, já bêbedo. O operador de câmara, para apanhar melhor o momento sobe para o lavatório, que se desfaz aos seus pés....
- Serafim, aproveitando todo este alarido, dirige-se aos envelopes/prenda dos noivos e decide aliviar o filho e a nora de carregarem tal peso, desviando para o seu bolso os mais recheados. Almerinda apercebe-se e “monta a banca”, descompondo Serafim com o seu habitual vocabulário.

Ao final do dia, os noivos lá vão, no seu cabriolet, em direcção ao pôr do sol.....

De repente, a debandada total!



Imagem daqui


Quais formigas sob ameaça de bomba atómica, alguns colegas desapareceram à hora anunciada de implosão das torres da Torralta. Em busca de uma televisão!

Quer-me cá parecer que se o Belmiro tivesse permitido assistir in loco, a implosão sairia a custo zero......

Às vezes, tenho vergonha de ser funcionária pública,já para não falar em ser portuguesa......!

Mas o que é que vocês querem dizer com isto?

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quarta-feira, setembro 07, 2005

GNR no apoio à prevenção de incêndios



KIT GNR 2006

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KIT GNR 2006 PRO
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KIT GNR 2006 Junior
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terça-feira, setembro 06, 2005

!

segunda-feira, setembro 05, 2005

Os umbiguistas

Preocupam-se apenas com o seu próprio bem estar. Desde que eles estejam bem, nada mais importa. Em vendo alguém zelar pelos interesses de outrem, estranham. Pensam, de imediato, que haverá ali alguma conveniência obscura, porque não concebem ajudar a melhorar a vida do próximo sem daí retirar qualquer lucro. Em especial, quando melhorar a vida de terceiros implica deixar esses mesmos em posição mais favorecida do que a sua própria!

Assim, ficam de lado, quais abutres, sempre com uma frase a latejar no cérebro: “Tomara que isso não resulte”...

Será que acabam por se afogar na sua própria miséria?

sexta-feira, setembro 02, 2005

O drama, o horror, a catástrofe, a decadência total e absoluta, o bater, finalmente no fundo do poço! EXPLICAÇÃO

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Pois, meus amigos, a Simara é, nada mais, nada menos, que a Assessora de Carlos Teixeira, Presidente da Câmara de Loures.

Conseguem ouvir a pedra a chegar ao fundo do poço?????? Plóc....óc.....óc....

Com um curriculum invejável, pois que é cristaloterapeuta, pois que canta, pois que participou na novela da vida real, numa qualquer quinta com outros tantos inúteis imbecis. E, agora, fecha com chave de ouro, que já deve uns quantos aninhos à reforma! Assessora! Valente!

O 24 Horas é que conta isto tudo..

Esta amizade começou “numa folia carnavalesca” – começou, portanto, em circunstâncias normais no nosso país – quando Simara foi rainha do carnaval de Loures, altura em que nasceu “uma grande amizade pela terra e por Carlos Teixeira. Quando ele me convidou não hesitei em aceitar” – porque é que isso não me espanta nada.... O Presidente, por seu lado, afirma que a decisão de convidar a multifacetada senhora ficou a dever-se “à imensa alegria e boa disposição que a caracteriza” – ai, o que a pinga faz às pessoas..... assim de repente estou a ver mais não sei quantos milhares de portugueses em igualdade de circunstâncias e, por certo, alguns com habilitações para o lugar.... mas isto sou eu, que tenho uns óculos novos e vejo muito melhor agora.....

Porém, o Presidente tem argumentos de peso para sustentar a sua escolha, senão vejamos: “Quando a conheci vi logo que era uma pessoa diferente. Este país precisa de pessoas com alegria de viver” – parece-me que é razão de sobra, realmente..... OK, com esta safaste-te.... Até porque, assume-se “parecido com Simara na boa disposição” – és engraçado, és..... Mas, o argumento melhor, a cereja propriamente dita, vem agora: “na Administração Pública estão pessoas de carreira, mas que nunca tiveram uma vivência como a de Simara. Ela é uma cidadã do mundo” – quantas viagens são precisas, para se ser cidadão do mundo???????? - e também por ter “jeito com crianças e idosos”....... ai vais, vais...... estás aqui, estás no EPL.....

Mas atenção, não estejam já para aí a pensar que a senhora está a ganhar este mundo e outro, que não está! “Nem tudo o que se faz na vida é por dinheiro. (faz-me lembrar aquela anedota “só se for por interesse que por amor não é de certeza”) Sou colaboradora, tenho apenas um contrato verbal (...).” Ainda há homens de palavra....

E para a campanha eleitoral.... agarrem-se às cadeiras vai ser tudo “muito bonito e alegre (...) vai ser uma campanha muito divertida”.... ah pois deve ser... ansiosa, que estou...... vou começar a passar por Loures todos os dias......

Eu apurei, entretanto, de fonte segura, que o Alexandrino do chapéu alto vai assessorar o Avelino, ambos firmes e hirtos, agarrados ao tacho e, la créme de la crème, a Lady Di está já convidada para dar uma mãozinha à Fátima Felgueiras, é só uma questão da tal da Linda se vestir como deve ser......

Será que podemos começar a subir???!!!, ou ainda há algum poço mais fundo?????

quinta-feira, setembro 01, 2005

O drama, o horror, a catástrofe, a decadência total e absoluta, o bater, finalmente no fundo do poço!

Alguém sabe quem é esta criatura?




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"Qualquer semelhança é pura realidade", episódio 7 de N

Estávamos, então, na altura em que Mercedes, com uma perigosa ultrapassagem, assumiu o controlo da relação, dando a Augusto a possibilidade de escolha entre ela ou as outras.

Augusto, curioso com aquele volte-face aceita o desafio. Mercedes, escolheu a Mercedes.

Para que o território ficasse, definitivamente marcado, Mercedes obrigou Augusto a reunir as futuras ex num bar para que ela lhes contasse uma pequena história. Aqui, o jovem garanhão, temeu pela sua vida, tanto presente como futura. Mas, já não havia nada a fazer. Definitivamente, o galo daquela capoeira não era ele.

Ao contrário do que seria de esperar, as 5 sujeitas envolvidas nesta estranha figura geométrica cederam, sem grandes reclamações o seu território e a luta de galos que se poderia adivinhar não passou de um simples varrer de lixo.

Ia tudo de vento em poupa..... Uma ventania tal que, quando menos esperava, Augusto tinha o casamento marcado.

Romaria da capital ao norte, terra da noiva, está bom de ver. Os Lopes saem em bando, como aliás, é hábito. A meio do caminho iriam recolher mais uns quantos de carros, outro familiares que se juntam a esta procissão. A viagem decorre sem percalços, uns dedos em riste, aqui e ali, uma 4ª a fundo para impedir o Opel de ultrapassar o Volkswagen do Domingos, que a malta dos VW não gosta cá de ser ultrapassada!

Tudo corria, portanto, dentro da normalidade, até que Augusto, a liderar a procissão, sai da auto-estrada, entra na nacional e encosta numa tasca, para beber um café, com um cheirinho, por favor.

Miguel, Domingos e Xico, correm logo ao balcão para o lembrar que é melhor não beber. Por conselho médico, devido à doença. Que hoje era dia de casamento e não podia correr o risco de traçar a linha sem ser a direito.

Augusto descansa os irmãos. Um cheirinho, só um cheirinho. Mas, aproveitando a distracção dos mais novos, acaba por pedir uma imperial, o calor, o calor....

Bebe-a quase de um trago, antes que alguém se aperceba, e dirige-se à mesa, onde os restantes familiares, emocionados, relembram os seus próprios casamentos, fazendo o paralelo para a época actual - uns 20 anos depois, outros mais. Lamentam, agora, já não ser como no primeiro dia.

Entretanto, o cérebro de Augusto recebe os estímulos: do estômago, sobe o álcool, dos ouvidos, entram os queixumes.

E a dúvida instala-se..... será que vale a pena?