O fenómeno "Eu não votei nele!"
Não é a primeira vez que acontece, mas, a verdade é que acontece - ninguém votou no Cavaco!
Conversas de café, blogs, comentários aqui e ali.... ninguém, ninguém pôs lá a cruz.
Isto leva-me a considerar a possibilidade de existência de umas teorias de conspiração algo tétricas, mas, bastante verosímeis. Só pode, claro!
O Sr. Presidente da República foi eleito à primeira volta com 50,6% dos votos, o que não deixa de ser uma vitória esmagadora, não só por ser o 1º presidente da ala direita do país, pós revolução, mas, e ainda por cima, sem ter que se humilhar à certificação de uma segunda volta no carrossel.
Tirando o pessoal que nem lá pôs os pés, deveria presumir-se que metade dos eleitores votou no senhor. Mas não! Já não foi ninguém!
Das duas três: ou Deus é cavaquista e mexeu uns cordelinhos para direccionar as canetas das salas de voto àquele quadrado impedindo, no entanto, que o pessoal se lembre – sendo esta uma Teoria Filosófica; ou os americanos já aprenderam onde é Portugal e puseram o FBI a testar uma nova droga, aplicada directamente nos boletins de voto, que condicionava a escolha por um determinado candidato e o palhaço foi seleccionado por ordem alfabética, para facilitar as coisas - Teoria da Implementação do melhor Regime Democrático do Mundo em Países que Estão na Dúvida Sobre o que Querem Ser Quando Forem Grandes; ou, por fim, uma outra teoria que enuncia a possibilidade de 50,6% dos eleitores portugueses serem um bando de anormais aos quais devia ser vedado o acesso às urnas, facto este explicado pela proximidade geográfica ao centro da terra e a Marrocos, o que justifica o nome de Teoria da Conjugação de Factores Aleatórios para Conduzir Portugal ao Precipício Mais Próximo.
Independentemente das teorias, segurem-se nas cadeiras! Vem aí o pugresso!
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