Patioba: 05/2007

segunda-feira, maio 21, 2007

Um neurónio é pouco para ser chefe, digo eu!

Entra de repente na sala. Corre para o gabinete, fecha a porta. Sai, novamente a correr. Dirige-se a mim:

- Copie o logotipo da empresa %$&#, que está neste CD, para pôr nos cartazes. Mas cuidado, o CD é para devolver, que eles só têm este. É um original.

Pego no CD, insiro na drive e respondo:

- Não vou conseguir mexer no ficheiro, porque é um “.CDR” e não tenho licença para esse programa, só na Comunicação é que se consegue. Posso é gravá-lo e enviar para eles, que depois tratam do resto.

- Sim, faça isso.

Mais tarde, regressa. A correr. Entra no gabinete. Sai no mesmo instante, a correr. Vem na minha direcção, outra vez, e pergunta, enquanto pega no CD:

- Conseguiu copiar a imagem?
- Não!!!!???? – respiro fundo. Rebobino a cassete e repito: Não consigo abrir o CD!, acrescento.

Em simultâneo, olhando para mim com tom de quem pergunta “mas qual é a dificuldade?” abre a caixa do CD, mudando de imediato para uma expressão vitoriosa....(que trazia em nota de rodapé um "se até eu consigo")

Mentalmente puxo de um papel e uma caneta e desenho-lhe a resposta que acabou por sair em palavras, com uma dicção perfeita:

- O que não se consegue abrir é o conteúdo do CD, e não a caixa propriamente dita....

Rebenta a sala, em gargalhada

quinta-feira, maio 17, 2007

Tudo em prol do desabafo, que eu cá não guardo nada para dizer depois!

Vai tarde, mas ainda a tempo, a resposta ao teu desafio!

Então parece que foi inventada uma nova expressão, sinónima de "cópia", mas disfarçada com um embrulho de termos antropológicos e filosóficos que lhe dão alguma classe. Refiro-me à palavra "meme", criada por Richard Dawkins, que a define como um "gen ou gene cultural" que transmitimos aos que nos aturam no dia-a-dia. Este "meme" podem, então, ser "ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. Simplificando: é um comentário, uma frase, uma ideia que rapidamente é propagada pela Web, usualmente por meio de blogues. O neologismo "memes" foi criado por Richard Dawkins dada a sua semelhança fonética com o termo "genes""(copiadíssimo daqui).

Pois que no meu caso digo, entre dentes, e de há uns tempos para cá quase em loop - só das 9h às 17.30h) um "DASssssss" que me vem do fundo da alma e que, por incrível que pareça, não pode ser considerado nada mais do que as iniciais do serviço onde trabalho. E sim, já há seguidores deste desabafo, I wonder why...

Também repito, com muito mais frequência e em qualquer lugar, embora com maior incidência no mesmo horário, um: "só tenho coisas que me ralem", que também já tem bastantes seguidres, I wonder why, again....