Há um boato!
O alvo do boato é o senhor A.
O senhor C aproveita a boleia e serve-se do boato sobre o senhor A para se auto-promover.
O senhor A fica ofendido, mas reage com dignidade.
Enquanto isto, o senhor B parece não ter conhecimento sobre o boato.
B e C têm um acordo de colaboração que depende de um resultado favorável ao senhor C
Enunciado do problema:
quem lançou o boato?
Hipóteses
A é vítima do boato, que não o favorece, logo,
A não lançou o boato
B utiliza o boato em proveito próprio,
logo B pode ter lançado o boato.
C não aparenta ter nada a ganhar com a disseminação do boato, logo, C não deve ter lançado o boato.
Terminada a primeira fase de estudo, eliminámos apenas uma hipótese: o senhor A não lançou um boato sobre si próprio.
Sobram duas possibilidades:
B lançou o boato e C lançou o boato.
Vantagens para C: denigre a imagem de A e obtém mais-valias do decréscimo de popularidade de A, tentando converter os descontentes com A em apoiantes seus.
Vantagens para B: o boato que C anda a espalhar pode ser-lhe benéfico por causa do acordo supra citado.
Ao parecer ignorar o boato deixa o senhor C completamente livre para ser apoiado por uns e violentamente criticado por outros - B passa sem ser notado... pelo menos por isto!
Ao manter um boato sobre A, ninguém se vai lembrar de arranjar um boato sobre B, isto tendo em atenção que sobre C não é necessário lançar boatos, porque seriam sempre mais favoráveis do que a realidade.
Conclusão.....
Quem lançou o boato foi.....???? Pois claro! Só pode! Ou não tivesse sido B tantos anos um lançador, de peso, de boatos de todo o género e feitio!