Patioba: Depois vem o "Porta-Chaves" e diz.....

quarta-feira, maio 25, 2005

Depois vem o "Porta-Chaves" e diz.....

- Não se pode aumentague o IVA, pogueque o IVA em Poguetugal é mais alto do que em Espanha e isso pguejudica as nossas empeguesas. A melhogue solução é alienar patguimónio. (relativamente SIC)



Medidas estruturais, alguém sabe o que é? Não? Olhem, é o contrário de medidas avulsas que não levam a lado nenhum!


E prometo que não falo mais de política neste "berlogue", porque quando o criei jurei que não o ia transformar numa discussão política!

14 Comments:

At 10:33 AM, Blogger 39 said...

Isto está feio, está...

 
At 10:35 AM, Blogger Patioba said...

Nãããã... Achas??????????????? ;)

 
At 10:47 AM, Blogger Anna^ said...

Tabas à espegua de quêg?
Milagres já naung se fazemgue!

Haja santa paciência!!!

Derrota do FCP,seguida de aumento de imposto...é dose...vou ali e já venho!
bjokas ":o)

 
At 11:17 AM, Blogger Cristina said...

... pois!

Hoje não tenho palavras... parece que ficaram na almofada a dormir o resto que me faltou!!!

 
At 12:26 PM, Anonymous Anônimo said...

Esses malditos funcionários publicos é que são os culpados da crise! Malditos! Malditos! Deviam era queimá-los em fogueiras! Malditos! E depois de queimados despediam-nos todos! Isséquiéra! Malditos...
Para que é que o país precisa de Polícias, Médicos, Enfermeiros, Administrativos, Professores... ???
Malditos todos! Todos queimados!

Exte texto é hiperbólico mas aos poucos alguns dos nossos políticos mais taxistas (de taxo e não de taxi!) têm conseguido incutir na população a idéia de que os FP's são culpados de tudo. O facto de as empresas não pagarem impostos, de os independentes declararem ordenados de miséria e viverem à grande, de as fortunas não serem tributadas, da fuga ao fisco ser prática comum... isso não interessa nada!

 
At 12:46 PM, Blogger Patioba said...

Claro que isso não interessa nada, Vizinho... até porque o Benfica ganhou o Campeonato, a seguir vem a Taça e depois as contratações milionárias de jogadores e treinadores... depois o pessoal vai de férias e anda tudo distraído! Só lá para Setembro é que volta a haver preocupação..... se é que ela ainda existe na maioria de nós, claro!

Acho que isto está a assumir proporções ridículas! Só quero ver quando chegarem as sanções da Europa......

Acho que vendo tudo e vou para o Brasil! Pelo menos está calor! :)

 
At 1:38 PM, Blogger Humor Negro said...

Porta-chaves é muito bom!

 
At 2:32 PM, Blogger Oumun said...

Concordo com o Vizinho a culpa é toda da função pública!!!! Malditos sejam eles! Os funcionários publicos até têm as pensões mais altas!!!! Ganham mais que na privada!!! Enfim..... uns malditos!
E fiscalizar os subsidios !!!! Fiscalizar???? o quê isso??? E responsabilizar quem faz disparates !! responsabilizar??? quêee isso???

 
At 2:53 PM, Anonymous Anônimo said...

Tenho aki um artigo que saquei do Expresso-Online há uns tempos atrás e que demonstra bem que o funcionário público não é o calinas que encalacra o sistema todo e que individa o estado...ora tomem lá um pouquito de atenção.
Reza assim:

O direito à indignação

Foi com alguma estupefacção que muitos espectadores, como eu, assistiram pela TV, à afirmação pública do senhor primeiro-ministro, por ocasião de uma deslocação a Bragança, de que «os impostos que os portugueses pagam são, também, para pagar os salários dos funcionários públicos", procurando justificar assim o congelamento a estes dos seus salários, neste período de crise económica e de descalabro das finanças públicas.

Esta forma de diabolizar os funcionários públicos é inaceitável, pois os impostos que os portugueses pagam são para obter prestações de serviços, que o Estado presta aos cidadãos, e o salário que os funcionários públicos recebem é um direito universal como o de qualquer trabalhador quando presta o seu trabalho ao empregador.

Será que o senhor primeiro-ministro também considera que, quando vamos ao cinema ou compramos sapatos ou ainda quando viajamos de autocarro, o pagamento que fazemos é dos salários desses trabalhadores do sector privado e não o pagamento da prestação de serviço que obtemos?

Esta mistificação que pretende apresentar aos olhos dos cidadãos os funcionários públicos como indivíduos que vivem à custa dos impostos pagos pelos contribuintes ignora de facto duas realidades básicas:

1. que os funcionários públicos, como quaisquer trabalhadores, têm direito ao salário pelo seu trabalho, pois a escravatura não faz parte da nossa sociedade;

2. que os impostos que os cidadãos pagam (incluindo os funcionários públicos) lhes são retribuídos pela prestação de serviços que o Estado lhes assegura, na saúde pública, no Ensino, na Justiça, na Segurança, na Protecção Civil, na elaboração de leis, na coordenação e acção disciplinadora da actividade económica e empresarial, assim como nos apoios aos mais desfavorecidos, etc.

Estão, contudo, enganados aqueles que julgam que as palavras do senhor primeiro-ministro têm somente por objectivo impedir o aumento do vencimento dos funcionários públicos, com o intuito de contribuir para o equilíbrio das contas do Estado.

É evidente que esta persistente tentativa de denegrir a imagem da Função Pública tem por objectivo encontrar condições favoráveis à privatização de todas as actividades públicas, particularmente aquelas que se considerem poder ser lucrativas, estejam elas em que ministério estiverem, e não só as do sector económico público, teoria que é vulgar encontrar nos defensores do neoliberalismo económico.

Para o efeito, explora-se até à exaustão os exemplos negativos de maus atendimentos dos cidadãos em repartições públicas, como se situações destas não ocorressem no sector privado, onde nalguns casos somos, inclusive, «enganados» por quem nos atende com um sorriso nos lábios.

O que se esconde com esta ofensiva contra os funcionários públicos é, também, a incapacidade de alguns responsáveis políticos de criar condições qualificadas para os trabalhadores da Função Pública, de prestar um serviço de qualidade e repreender quem não exerce a função com urbanidade e dedicação.

Não se diz é que nos países nórdicos, que são os que têm os níveis mais elevados do índice de desenvolvimento humano, o sector público representa 1/3 da actividade da sociedade, sendo também de 1/3 a parte do sector social (cooperativas, instituições particulares de solidariedade social, misericórdias, colectividades, etc.) e o outro terço exercido por empresas e instituições privadas.

Em recente entrevista o prof. Mozzicafreddo, catedrático do ISCTE, a propósito da reforma da Administração Pública e das pretensões do actual governo de despedir funcionários públicos, dizia que, «o que critico é aquele discurso facilitista ou populista, que tende a considerar o funcionário público como o parasita que não faz nada». Concluindo que «a culpa é dos políticos, dos vários governos, que nunca se preocuparam em fazer uma boa pedagogia sobre a Administração Pública e a criticam permanentemente».

A reforma da Administração Pública não se faz com baixos salários nem com a desqualificação da sua função, sob pena de reduzirmos a sua produtividade em vez de a aumentarmos, como demonstram os países mais desenvolvidos.

Os funcionários públicos, como qualquer trabalhador, têm o direito de ser respeitados, e quando não o são têm o direito à indignação, pois «quem não se sente não é filho de boa gente».

Duarte Nuno Pinto
e-mail: duarte.nuno@sapo.pt

Licenciado em Ciência Política

12 Fevereiro 2004

 
At 3:04 PM, Blogger Patioba said...

E qual é que é a minha comissão por este texto???????????? :)

 
At 3:10 PM, Anonymous Anônimo said...

agora o alojamento por aqui paga-se... queres ver!!?!?

 
At 3:13 PM, Blogger Patioba said...

Publicidade gratuita??????? É que nem penses!...... :)

 
At 3:53 PM, Anonymous Anônimo said...

Usa a tecla que está por baixo da tecla "Insert" e do lado esquerdo da tecla "End".
:)
Mas parece-me um bom texto...

 
At 3:56 PM, Blogger Patioba said...

Nem penses.... se estragar isto depois vocês não vêm cá arranjar!!!! É quem penses! :)

É um bom texto, sim!

 

Postar um comentário

<< Home